5. ASPECTOS E FASES DO DESENVOLVIMENTO
Até o século XVII, filósofos e educadores consideravam a criança um ser igual ao adulto, apenas menor que ele. A criança era tida como um adulto em miniatura, um homúnculo, de quem se esperavam comportamentos, interesses e capacidade semelhantes aos do adulto.
Supunha-se haver identidade física e mental entre a criança e o adulto, o que repercutiu até nos costumes e na indumentária da época. Ainda no século XVIII, o vestuário infantil pouco ou nada diferia do traje do adulto, de modo que os meninos das classes sociais mais altas “freqüentavam a escola vestidos de casaca, calções curtos presos aos joelhos, tricórnio [chapéu de 3 bicos] e espadim, e as meninas, imitando suas mães, usavam crinolina, corpelete, cadeira empoada e sapatos de saltos altos” (SANTOS, T.M. Noções de administração escolar. São Paulo, Nacional, 1954, p.51).
Hoje, a criança é considerada, não como simples redução do adulto, mas como um ser que apresenta, em cada fase de sua evolução, caracteres próprios e reações específicas que lhe dão uma fisionomia psicológica particular (idem).
Períodos
De uma forma geral, a Biologia, a Psicologia e outras ciências dividem a evolução do ser humano em:
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