O Behaviorismo
Foi a escola americana mais influente.
O behaviorismo, ou psicologia do comportamento, nasceu com Watson, nos Estados Unidos.
O termo vem do inglês "behavior" e quer dizer comportamento.
A psicologia como ciência do comportamento é hoje a definição universalmente aceita.
Recebeu influência do hedonismo, da teoria darwiniana, de Thorndike e dos reflexologistas russos, sobretudo Pavlov.
Assim como teve origem diversa, o behaviorismo teve também ramificações e tendências diversas.
Edward L. Thorndike
Considerado precursor do behaviorismo.
Sua investigação da conduta animal foi decisiva para a explicação do comportamento através de um controle rigoroso e sistemático.
Colaborou com a educação, principalmente pela elaboração de princípios da aprendizagem.
Formulou a lei do exercício: quanto mais frequente, mais recente e mais fortemente um vínculo é exercido, mais efetivamente será fixado.
Os behavioristas estudam aspectos objetivos, observáveis e mensuráveis da atividade psicológica.
Deixam de lado aspectos subjetivos, considerados não mensuráveis.
Seus partidários deixaram de lado o estudo da mente para estudar o comportamento.
O estudo do comportamento animal é parte importante do behaviorismo.
Para conhecer a psicologia animal, o método da observação, defendido pelos behavioristas, acaba sendo o caminho possível.
John B. Watson (1878-1958), foi quem o denominou de behaviorismo. Baseou-se no estudo da psicologia animal, já bem desenvolvida no início do século XX. O estudo, nos animais, permitia experiências impossíveis no homem
Watson entendia que, se a observação objetiva era um método adequado para conhecer o comportamento animal, por que não utilizá-la com seres humanos?
Um de seus pontos de partida foi o materialismo científico. O homem seria uma espécie de animal entre os outros. As suas reações poderiam ser estudadas como qualquer outro fato da natureza.
O behaviorismo nega todas as tendências inatas. Para Watson o homem herdou apenas as estruturas de seu corpo e de seu funcionamento.
Não herdou nenhuma característica mental: nem inteligência, nem habilidades, nem instinto, nem talentos nem dons especiais.
Watson dava ênfase ao ambiente, o condicionamento (S-R), exercido pelo ambiente, era responsável pelo comportamento.
Para Watson, o processo de condicionamento, isto é, a associação de um estímulo inicialmente neutro a uma resposta, por meio do treinamento ou repetição, era a chave para a compreensão do comportamento.
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