A UNESC concebe a Avaliação Institucional como um processo permanente de autoconhecimento, de reflexão, visando aprimorar a qualidade de ensino, pesquisa, extensão e gestão administrativa. Não se trata de uma avaliação para fins de dominação, classificação, punição ou premiação. Trata-se de uma avaliação diagnóstica para fins de planejamento, revisão e orientação, bem como para perceber o grau de distanciamento entre os objetivos propostos e a prática estabelecida no cotidiano institucional. Enfim, é um instrumento que a Universidade pode utilizar para cumprir efetivamente sua Missão e seus objetivos. A política de avaliação institucional pauta-se nas seguintes diretrizes:
Consolidação do processo de avaliação pela ética, seriedade e sigilo profissional.
Socialização de informações precisas, por meio de processos avaliativos e propositivos.
Melhoria contínua dos instrumentos de avaliação utilizados.
Comprometimento com os processos de autoavaliação, junto aos diversos serviços prestados pela Instituição.
Compromisso social com o ensino de qualidade, subsidiando os gestores da Instituição, com os resultados da avaliação para fins de planejamento e tomadas de decisão.
A Comissão Própria de Avaliação da Unesc, CPA, interage com o Setor de Avaliação Institucional, SEAI, e, juntos, têm a responsabilidade de conduzir todo o processo de avaliação interna, visando à construção e consolidação de uma cultura de avaliação com a qual a comunidade acadêmica se identifique e se comprometa.
Dentre as avaliações desenvolvidas há a Avaliação do Ensino de Graduação, que a até 2011 ocorria a cada três semestres. A partir de 2013 está passou a ser realizada semestralmente. Esse processo avaliativo permite que o estudante e o professor avaliem o desempenho docente e da turma, respectivamente, bem como se auto avaliem.
AÇÕES DECORRENTES DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E EXTERNA
O curso de Educação Física tem instituído alguns mecanismos complementares para avaliação interna. O conselho de fase é realizado todos os semestres e tem como um dos objetivos a avaliação de todos os componentes do processo (coordenação, professores, alunos) a partir de análise de elementos pedagógicos, administrativos e comportamentais. A coordenação também organiza reuniões mensais com os líderes de fase em que são discutidas as dificuldades e apresentadas sugestões. Com estes dados em mãos é produzido um documento com as principais e/ou mais recorrentes questões e apresentado ao colegiado com uma proposta de gestão.
No curso de Educação Física algumas questões apresentadas foram relacionadas a infraestrutura e a aquisição de materiais esportivos alternativos. Recentemente foram reformados o ginásio de esportes, a piscina e as quadras externas. Foram adquiridos materiais para a prática do rúgbi e hóquei. Também foram potencializadas “saídas de campo” como componentes da formação acadêmica.
A coordenação conversa a partir das avaliações com acadêmicos que apresentam problemas de faltas, comportamento ou dificuldade de compreensão do conteúdo.
Após a avaliação dos relatórios do ENADE, encaminhados ao curso, foram realizadas ações/cuidados no intuito de melhorar o desempenho dos estudantes nos próximos exames, pois as avaliações externas exercem impacto na instituição e são legitimamente consideradas como balizadores da qualidade dos cursos. Diante disto, o colegiado do curso já estabeleceu metas como incentivo à participação e preparação dos acadêmicos. São elas:
a) Atenção e capacitação permanente de docentes: Para resolver esta demanda, o Curso de Educação Física em conjunto com a UNAHCE, promove formações continuadas que visam o aprimoramento da prática docente em sala de aula, com vistas, a qualidade do ensino. Ao longo dos semestres, a Universidade promove várias oficinas, que são abertas a todos os cursos vinculados a UNAHCE com a participação dos docentes do Curso de Educação Física e outros cursos da Unidade Acadêmica, para socialização de experiências e práticas pedagógicas, incentivando-os à busca constante pelo aprimoramento das metodologias de ensino e promover cursos de capacitação;
b) Acompanhamento dos professores novos; Acompanhamento da avaliação processual: Neste aspecto, a coordenação do curso orienta, continuamente, para que os docentes utilizem diversos tipos de instrumentos de avaliação, atividades interdisciplinares, provas com questões dissertativas nos moldes formulados nas provas do ENADE, bem como em outros concursos públicos que exijam conhecimento artístico. Questões objetivas contextualizadas, resumos, resenhas, artigos, seminários, saídas de campo são instrumentos sempre acordados entre os professores e estudantes, e desde que contemplados nos procedimentos norteadores para a avaliação de desempenho discente em conformidade com a Resolução nº 01/2011.
As avaliações internas (reuniões pedagógicas, avaliação conduzida pelo SEAI) e externas (ENADE, visitas in loco,) contribuem para que, enquanto curso, possamos refletir sobre as dificuldades encontradas e suas possibilidades de resolução.
A Avaliação Institucional serve de diagnóstico para fins de planejamento, revisão e orientação do Plano de Desenvolvimento Institucional, permitindo que a Universidade perceba a relação entre os objetivos propostos e a prática estabelecida no cotidiano institucional organizado com base nos seguintes grupos de indicadores: Auto avaliação do Acadêmico e do Professor, Avaliação de Desempenho dos Professores e das Turmas e Avaliação da Infraestrutura.
Esperando que os elementos apresentados colaborem para embasar a gestão do curso no planejamento de ações, conclui-se que a Avaliação Institucional é uma concepção que possibilita perceber a distância entre o ideal e o real do ensino de graduação, mas que ela não caminha só; deve ser articulada com outros instrumentos. É uma variável importante, que junto aos demais aspectos que estão atrelados ao cotidiano universitário permitirá contribuir na busca pela Excelência e no cumprimento dos objetivos destacados no Plano de Desenvolvimento Institucional
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