Sistema de Ensino a distância
título do trabalho:
Subtítulo do Trabalho, se Houver
Lóide Caroline Barbosa
Patos de Minas
2016
SUMÁRIO
1DESENVOLVIMENTO 3
2CONCLUSÃO 4
Baseando se na “igualdade” e na “inclusão” de todos na educação, quando se trata de portadores de necessidades especiais é um desafio tornar a escola um ambiente que gere igualdade de oportunidades e a verdadeira inclusão.
Quando se trata do ensino de Libras, vale ressaltar as dificuldades e necessidades encontradas pelos surdos, considerando que a primeira língua deve ser a de Sinais, possibilitando assim o desenvolvimento na fase escolar inicial.
A Libras é essencial na comunicação e fortalecimento da identidade surda no Brasil.
DESENVOLVIMENTO
A escola é muito importante na formação dos sujeitos. É um lugar onde há troca de experiências, e diferenças. Tornando assim o ambiente escolar, um lugar de inclusão, sem distinções, discriminações ou exclusões. “Não há mais como endossarmos uma prática educativa homogênea, seriada, classificatória, compartimentada em salas de aula, regida por relações de dominação entre profissionais administrativos, educadores, familiares e alunos.” (Angelucci; Luz, 2010, p. 42). “Nenhuma estrutura deve sobrepor-se às necessidades dos educandos, desde as escadas, passando pela fragmentação das disciplinas, até a organização em classes.” (Angelucci; Luz, 2010, p. 42).
“Uma importante contribuição da Psicologia pode estar na garantia de situações de encontro humano na instituição escolar, procurando, sempre, evidenciar o reconhecimento da diferença que, se não for traumático, leva a estranhamento. É necessário que, diante dessas situações de convivência com diferentes pessoas, possamos perguntar: Quem é esse que se apresenta a mim? De onde vem? Como é? Tais questões só podem ser examinadas a partir do estabelecimento de uma relação. Assim, de fato, realiza-se um encontro: não pela negação da alteridade e do incômodo, mas justamente pela sua consideração, que abre possibilidades de reflexão sobre a nossa própria identidade e sobre a diversidade de formas presentes na humanidade.” (Angelucci; Luz, 2010, p. 42).
Ao contrário das crianças ouvintes, a maioria das surdas entram na escola sem o conhecimento da língua, grande parte vem de famílias ouvintes que não sabem a língua de Sinais, sendo assim essencial a Libras como disciplina escolar desde as series iniciais, fazendo com que o surdo adquira uma língua, e um desenvolvimento adequado. “A Libras é fundamental para que o sujeito surdo alcance o patamar mais alto no desenvolvimento, tornando-se humanizado no nível cultural próprio aos dias contemporâneos.” (MARQUES; BARROCO; SILVA, 2013, p.03).
A escola deve promover estratégias que permitam o desenvolvimento da Libras como primeira língua, e preciso a preparação dos profissionais para que os mesmos trabalhem com a inclusão de portadores de necessidades especiais no ensino fundamental pois é nesse processo que o educador contribui no desenvolvimento das habilidades dos alunos. “Educação para todas e todos, necessariamente, implica uma Educação em que o direito à língua seja reconhecido, as especificidades tenham lugar.” (Angelucci; Luz, 2010, p. 42).
“Podemos dizer que a linguagem é mais ampla do que a fala. Ela é fundamental para que o individuo se desenvolva enquanto pertencente ao gênero humano, apropriando-se dos usos e costumes, dos conhecimentos e produções já elaborados pelos homens e, desta forma, assumindo condutas que são reconhecidas como propriamente humanas.” (MARQUES; BARROCO; SILVA, 2013, p.03).
CONCLUSÃO
O ensino de Libras no Brasil precisa ser melhorado, se tratando de uma educação compatível com as peculiaridades da população surda,
“É urgente o trabalho conjunto, entre educadores, psicólogos, alunos e familiares, a fim de criarmos espaços de aprendizagem que sejam plurais, podendo variar segundo o objetivo elaborado coletivamente.” (Angelucci; Luz, 2010, p. 42).
É preciso que o surdo seja educado e preparado para enfrentar os desafios mesmo sendo considerado diferente de forma que o mesmo possa desenvolver sua autonomia.
No caso da população surda, pode não haver consenso a respeito dos efeitos da escolarização em instituições inclusivas ou especializadas, mas sobre um aspecto não há controvérsia: os profissionais da Educação, onde quer que trabalhem, precisam de liberdade para criar e recriar os espaços e as estratégias de aprendizagem cuja finalidade seja proporcionar aos educandos – e a si mesmos – experiências de relações mais horizontais com o outro, esteja ele marcado pela diferença linguística; sensorial; orgânica; de idade; de estilo cognitivo; de pertencimento étnico, religioso, cultural ou socioeconômico. Aí, então, estaremos comprometidos genuinamente com a construção de uma formação educacional que possibilite ao sujeito o encontro com sua humanidade. (Angelucci; Luz, 2010, p. 42).
Enfim, é preciso que seja oferecida, aos surdos, uma educação que possibilite a evolução e o desenvolvimento dos mesmos.
REFERÊNCIAS
1. MARQUES, Hivi de Castro Ruiz; BARROCO, Sonia Mari Shima; SILVA, Tânia dos Santos Alvarez. O ensino da língua Brasileira de sinais na educação infantil para crianças ouvintes e surdas: considerações com base na psicologia histórico-cultural. Vol.19, No 4. Marília: Revista Brasileira de Educação Especial, 2013.
2. ANGELUCCI, C. B., & LUZ, R. D. (2010).Contribuições da escola para a (de)formação dos sujeitos surdos. Psicologia Escolar e Educacional, 14(1), 35-44.
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